Entrevista com o professor J. Abílio Ferreira, o responsável pelas obras que estão a ser realizadas na escola, realizada no dia 20/10/2009 pelas 16h00, num gabinete dentro da direcção executiva.
P: Porque é que acharam que a escola necessitava de uma modernização? Acharam que, de algum modo, estava em desvantagem em relação às outras?
P: E em relação ao suporte tecnológico, nomeadamente nas aulas? Vai haver melhorias?
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Entrevista com o professor J. Abílio Ferreira, o responsável pelas obras que estão a ser realizadas na escola, realizada no dia 20/10/2009 pelas 16h00, num gabinete dentro da direcção executiva.
P: Porque é que acharam que a escola necessitava de uma modernização? Acharam que, de algum modo, estava em desvantagem em relação às outras?
R: A escola tinha necessidade de intervenção em algumas áreas, como sabem. Havia determinadas zonas que estavam degradadas (a nível de infra-estruturas) que já não estavam adequadas às necessidades da escola, como é o caso dos pavilhões e das oficinas. Talvez a escola não precisasse de umas obras desta dimensão, mas achamos que era mas inteligente fazermos desde já uma obra grande.
P: Quanto ao edifício onde estão, actualmente, a haver aulas, planeiam fazer mais obras nele?
R: Esta zona vai ser intervencionada. Não ver ser destruída e o seu aspecto exterior vai, provavelmente permanecer o mesmo. Contudo, o interior vai ser remodelado.
P: E em relação ao suporte tecnológico, nomeadamente nas aulas? Vai haver melhorias?
R: Com certeza. Vão aparecer dois edifícios completamente remodelados, um na zona onde anteriormente estavam os pavilhões e outro na zona onde estamos. No primeiro, as salas de aula vão ter um papel fundamental. Assim sendo, as salas de aula vão ser modificadas.
P: Quantas turmas vão haver, aproximadamente, assim que o edifício novo estiver em funcionamento?
R: Vamos passar a ter cerca de 54 turmas cá.
P: Todas elas a ter aulas no edifício que está a ser criado agora?
R: Sim, porque este edifício onde estamos vai deixar de ter aulas. Este edifício vai funcionar para tarefas administrativas, incluindo biblioteca, direcção executiva, sala de professores, salas de reuniões e um novo museu.
P: E quanto ao novo pavilhão, onde se vai situar?
R: O pavilhão vai ser na zona onde estava o campo de jogos e também vai ocupar o lugar onde estavam o bar, o CNO e as casas de banho. O pavilhão vai crescer bastante. Vamos ter um pavilhão com as medidas oficiais, onde se poderão realizar jogos de clubes. Vai ter bancadas e ser totalmente coberto. Com pena nossa, não vamos puder ter campo de jogos ao ar livre, uma vez que não temos espaço.
P: Vai existir estacionamento?
R: Não. Acabaram-se os carros cá dentro. A zona onde existia o estacionamento vai ser em parte ocupada pelo novo edifício. Esta zona também vai ser alvo de uma escavação de cerca de 5 metros, onde vai existir uma cave.
P: E qual vai ser a função dessa cave?
R: Esta cave vai ser toda envidraçada e vai servir para o refeitório, cozinha e também para um espaço destinado à associação de estudantes.
P: Quando é que a obra deve estar acabada?
R: Em termos de contrato, a obra principal deve estar concluída até ao início de Agosto do próximo ano.
P: Para entrar em funcionamento no próximo ano lectivo?
R: Isso é uma questão que ainda estamos a estudar, uma vez que a remodelação deste edifício em que nos encontramos está prevista para 6 meses depois. Desta forma, apenas posso garantir que a escola remodelada vai estar em funcionamento dentro de 2 anos.
P: Há quanto tempo é que está previsto este processo de modernização?
R: Penso que o processo inicial data de 2008.
P: Vamos passar agora para a fase temporária que os alunos vivem actualmente, com a divisão do espaço escolar em 3 partes: o INATEL, o estádio e a escola. Foi muito difícil organizar este processo todo, especialmente tão em cima da hora?
R: Foi um bocado, sem dúvida. Eu e o professor Mota não tivemos um dia de férias, uma vez que eu, no fundo, sou a pessoa que estabelece a ligação entre a escola e a empresa Parque Escolar, uma empresa do ministério que trata, em termos de equipamento, das escolas a nível nacional. Vimos, desde o início, que havia algumas propostas que não poderíamos aceitar, sendo assim, teríamos muito trabalho pela frente.
P: Pode dar um exemplo?
R: Claro, por exemplo estava previsto que 7 dos monoblocos que agora se situam junto do INATEL ficassem à beira do edifício principal. Nós achamos que isso não seria possível e tentámos tirar de junto da escola o máximo possível.
P: E como surgiu a ideia de enviar alunos para o estádio do Vitória?
R: A ideia principal era tirar do edifício da escola o máximo de alunos possível. Assim, eu e o professor Mota andámos dois dias pela cidade a tentar arranjar um espaço para os alunos terem aulas, nomeadamente no centro comercial Palmeiras. Até que um dia surgiu essa ideia luminosa. Contactámos os responsáveis do Vitória, dividimos aqueles andares em salas e resolvemos tudo em 15 dias. Foi uma verdadeira aventura.
P: Acha que as condições que as salas nos outros recintos são as mesmas que as salas na escola oferecem?
R: Algumas até penso que são melhores. As salas que temos no estádio e nos monoblocos são impecáveis, apesar de termos a noção que vão ser dois anos de algum sacrifício, devido às frequentes deslocações, entre outros problemas que surgem, naturalmente. Mas os alunos têm que perceber que graças a esta obra vamos ter uma escola com melhores condições.
P: E chegaram a aceitar menos turmas de 10º ano, devido às obras?
R: Inicialmente era o previsto. Contudo, contra aquilo que nós queríamos, acabámos por ter mais alunos do que o ano passado.
P: Porque é que foram escolhidas a maioria das turmas de 12º ano para ter aulas no edifício da escola?
R: Foi uma opção com base nos horários, uma vez que as turmas de 12º ano têm horários menos extensos e, assim, torna-se mais fácil colocar as aulas praticamente todas da parte da manhã, a fim de libertar o edifício o mais possível, por causa das obras. Além disso, são os alunos mais velhos e com mais maturidade.
P: Quem é o arquitecto por trás da obra?
R: É o arquitecto José Gigante, uma pessoa já muito conceituada, do Porto.
Muita obrigado pela entrevista e pela sua disponibilidade. Desejamos a melhor sorte com este projecto.
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eih q fixe... a nossa escola vai ficar altamente...!!! heheh
ResponderExcluirobrigado criadores do blog... xD